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2.
Acta fisiátrica ; 28(2): 126-132, jun. 2021.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1348833

RESUMO

A atuação como médicos e professores no enfrentamento, por mais de um ano, da pandemia de COVID-19 em diversos cenários clínicos fez-nos constatar que vivemos tempos difíceis diante de uma doença de comportamento desconhecido e, muitas vezes, imprevisível. O objetivo do presente artigo é avaliar as medidas tomadas na nossa Instituição nestes 14 meses de pandemia, e os aprendizados recorrentes, que requerem uma reflexão ponderada para sua conveniente assimilação. As medidas tomadas em 2020 incluíram a informação objetiva e regular, da situação dos nossos cenários de prática clínica, com ênfase especial nos residências de idosos sob a nossa supervisão. Informações diárias, gráficos semanais, proporcionaram uma retrato realista da situação que estávamos vivendo. As medidas tomadas, que também visavam manter alto o moral da equipe que estava na linha de frente, propiciaram ocasião para repensar nos modelos de educação médica vigente, sugerindo novas mudanças e adaptações. Finalmente, com a chegada das vacinas em 2021, as medidas que vínhamos tomando convergiram para um esforço de vacinação massiva, principalmente nos residenciais de idosos. Esse cenário que se apresentava como crítico no início da pandemia, após a vacinação transformou-se em local de alta segurança conforme os resultados apresentados. Houve também novos aprendizados nesse mesmo local -diminuição de outras afeções, piora de níveis cognitivos- que doravante serão incorporados na nossa prática clínica.


The performance as doctors and teachers in facing, for more than a year, the pandemic of COVID-19 in several clinical settings made us realize that we live in difficult times, facing a unknown disease and, often, of unpredictable behavior. The purpose of this article is to evaluate the measures taken in our Institution in these 14 months of the pandemic, and the recurrent learning, which require thoughtful reflection for its convenient assimilation. The measures taken in 2020 included objective and regular information on the situation of our clinical practice scenarios, with special emphasis on the nursing homes for elderly under our supervision. Daily information, weekly charts, provided a realistic picture of the situation we were experiencing. The measures taken, which also aimed at maintaining the morale of the team at the forefront, provided an opportunity to rethink current medical education models, suggesting new changes and adaptations. Finally, with the arrival of vaccines in 2021, the measures we had been taking converged on a massive vaccination effort, especially in nursing homes. This particular scenario, which presented itself as critical at the beginning of the pandemic, after vaccination became a place of high security, according to the results presented. There were also new learnings in that same place - reduction of other diseases, worsening of cognitive levels - which will henceforth be incorporated into our clinical practice.

4.
Acta fisiátrica ; 27(1): 1-3, mar. 2020.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1129937

RESUMO

A atual pandemia pelo COVID-19 nos faz viver tempos difíceis e inéditos. Os esforços de todos os profissionais de saúde, cada um nas suas competências, são essenciais. Enquanto pesquisadores e cientistas se debatem procurando recursos terapêuticos eficazes, aqueles que estão na linha de frente devotam seus melhores esforços no cuidado clinico dos pacientes afetados. A cada dia que passa mostra-se imprescindível o cuidado da própria equipe de saúde. Não apenas o cuidado físico (para o qual se tomam todas as providências possíveis em cada caso) mas também da saúde mental. Um elemento da equipe de saúde desanimado, pessimista, sem perspectiva é também um fator de crise, provoca insegurança nos pacientes e nas famílias -mais ainda da que lhes chega habitualmente da mídia - e nada ajuda na equipe de saúde. Torna-se preciso levantar o moral dos que lidam diariamente com esta ameaça de proporções antes nunca vistas.


The current pandemic for COVID-19 makes us live difficult and unprecedented times. The efforts of all health professionals, each in their own competencies, are essential. While researchers and scientists struggle to find effective therapeutic resources, those on the front line devote their best efforts to the clinical care of affected patients. With each passing day, the care of the health team itself is essential. Not only physical care (for which all possible measures are taken in each case), but also mental health. A discouraged, pessimistic member of the health team, without perspective is also a factor of crisis, it causes insecurity in patients and families - even more than what usually comes to them from the media - and nothing helps the health team. It is necessary to raise the morale of those who deal daily with this threat of proportions never seen before.


Assuntos
Humanos , Idoso , Pneumonia Viral/prevenção & controle , Infecções por Coronavirus/prevenção & controle , Pandemias , Betacoronavirus , Instituição de Longa Permanência para Idosos , Cuidados Médicos
5.
RBM rev. bras. med ; 71(n.esp.m2)dez. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-756135

RESUMO

Os dilemas éticos que surgem na prática diária e o profissionalismo que se requer para atender o paciente são desafios que requerem uma visão ampla dos cuidados médicos. O modelo biomecânico baseado na especialização e os códigos de ética resultam insuficientes para apresentar as respostas adequadas. Faz-se necessária uma formação médica mais ampla, criativa, universal, humanista. Por outro lado, os dilemas éticos se apresentam frequentemente embrulhados em emoções: as do paciente e as do profissional que cuida dele. Trabalhar as emoções - educá-las - é uma necessidade imperiosa na educação médica. As humanidades - literatura, música, cinema, narrativas - são um recurso de utilidade para educar as emoções, e promover a empatia, que é a pedra angular do profissionalismo médico e do comportamento ético. No presente artigo os autores descrevem as experiências educacionais com vários recursos humanísticos na educação de estudantes e residentes de medicina. As emoções que estas experiências despertam devem ser transformadas pela reflexão em vivências que geram atitudes capazes de construir atitudes éticas e edificar o profissionalismo.

6.
RBM rev. bras. med ; 71(n.esp.a2)jul. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-754790

RESUMO

A Medicina Baseada em Evidências proporciona qualidade na informação, atualização científica eficaz e relevante. Existe, porém, o desafio de fazer chegar esta qualidade técnica até o paciente, em linguagem inteligível. Torna-se necessário dissolver a técnica em humanismo para que o paciente possa assimilá-la. É função do médico entender a doença e entender o doente, saber integrar os conhecimentos objetivos com os aspectos que caem no âmbito da subjetividade. Conhecer a pessoa que tem a doença é tão importante como conhecer a doença que aquela pessoa padece. Humanizar as evidências se traduz em humanizar o relacionamento médico-paciente, saber entrar no mundo do enfermo com metodologia adequada, ampliando as perspectivas do cuidar. As humanidades em geral e o Cinema em particular são recursos educacionais que ajudam a humanizar o conhecimento científico, fazendo-o chegar até o paciente de modo acertado. Relata-se aqui uma experiência pedagógica em que cenas de filmes são utilizadas para provocar a reflexão que permite o exercício filosófico da profissão médica. Abdicar da reflexão é a causa principal da assim denominada desumanização da medicina.

7.
RBM rev. bras. med ; 71(n.esp.a1)mar. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-730197

RESUMO

Construir um bom relacionamento com o paciente requer do médico uma séria de disposições que se podem resumir no interesse real pelo paciente: ter presente que o paciente é sempre o protagonista do encontro clínico. A aparência externa do médico, apresentação agradável, discreta e transparente, facilita o relacionamento. A observação, a capacidade de escutar com paciência e abertura são também elementos imperativos para construir uma relação positiva que se reforça no momento do exame físico, elemento indispensável na liturgia do encontro médico-paciente. As palavras do médico, impregnadas de entusiasmo e convicção, são recurso também imprescindível para a construção de uma relação eficaz e terapêutica. Os erros médicos são, na maior parte das vezes, fruto da insuficiência humana por não ter sabido colocar em prática os conselhos aqui comentados. Publicações apontam evidências mostrando que, na prática, o médico não disponibiliza tempo suficiente para escutar o paciente. Aprender a fazê-lo não alongaria as consultas, mas as tornaria mais eficazes...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Educação Médica , Humanismo , Médicos
8.
RBM rev. bras. med ; 70(supl.4)dez. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-740555

RESUMO

Historicamente, seguindo uma tradição de ensino no modelo mestre-discípulo, a avaliação da personalidade sempre teve destaque no processo seletivo dos futuros médicos. Com a chegada das Universidades e, consequentemente, do desenvolvimento do conhecimento, acrescentou-se ao atributo da personalidade a capacidade de aprender e as habilidades próprias da arte médica, de modo cada vez mais científico. O modelo cartesiano, reforçado pelo progresso técnico, priorizou o conhecimento científico necessário para desenvolver uma prática médica competente, relegando a personalidade e a formação cultural mais ampla a um segundo plano. A vocação passa a ser um detalhe, de difícil avaliação nos processos seletivos, em disputas acirradas pelos candidatos. Ingressam os que mais sabem e não necessariamente os melhores, entendendo por tais os portadores de uma verdadeira vocação médica, mais compatível com a desejada medicina humanizada. Os processos de seleção de candidatos às escolas médicas têm gerado uma discussão que, sendo interessante, apresenta-se como complexa, longa, de não fácil resolução. Cabe, pois, trabalhar com os alunos que ingressam e tentar resgatar o componente vocacional em muitos deles através da formação humanística. As humanidades seriam o remédio para, de algum modo, sanar o possível "erro" de admissão, promover a veia humanística que muitos podem ter, inculcá-la em outros e lembrar a todos que o homem é o centro do esforço por tornar-se médico.

9.
RBM rev. bras. med ; 70(supl.3)out. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-740541

RESUMO

Com o objetivo de preparar profissionais humanizados e fomentar o profissionalismo, muitas escolas médicas em todo o mundo incluíram em seus currículos o ensino das Humanidades. As diversas estratégias para incorporar as Humanidades na Educação em Saúde - ainda pouco sistematizadas no nosso meio - correm o risco de estabelecer um marco teórico ideal que, na prática clínica diária, é de difícil aplicação. No presente artigo se recolhe uma experiência que une o embasamento acadêmico com a aplicabilidade no dia-a-dia do estudante. Descreve-se uma disciplina eletiva oferecida a estudantes de Enfermagem e Medicina de segundo e terceiro anos baseada no modelo denominado Medicina Baseada em Narrativas. O cenário docente propiciado por esta disciplina cria um ambiente propício à reflexão sobre questões humanísticas a partir de narrativas - médicas e literárias. Os resultados, apurados em abordagem qualitativa de corte fenomenológico, apontam importantes temas que emergem na discussão: lidando com as emoções próprias e alheias, promovendo a empatia, trabalhando o currículo oculto, incorporando o aprendizado humanista na prática.

10.
RBM rev. bras. med ; 70(supl.2)jul. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-740536

RESUMO

A humanização assume notável protagonismo na agenda da sociedade atual. Humanizar é, além de uma obrigação educacional, uma condição de sucesso profissional. A universidade, que deveria contribuir para a humanização do estudante, está em crise de identidade. Neste contexto as ideias de J. H. Newman se tornam uma reflexão necessária para os professores que querem fazer a diferença na vida dos seus alunos. A ideia da universidade de Newman é baseada no alargamento intelectual, na expansão da mente, com vista à formação do caráter; uma proposta que vai muito além da perspectiva imediatista e utilitarista pautada pelo desenvolvimento nacional ou empresarial. Segundo a visão que oferece a narrativa newmaniana, os desafios que a universidade enfrenta na formação dos alunos, não se resolvem com planos de aprendizagem e currículos. Impõe-se uma reforma interior de professores e alunos, uma volta às humanidades para nos lembrar quem somos, o que realmente importa e o que nos distingue como seres humanos. A coragem do professor por se conhecer e ensinar com o exemplo é o passo necessário para resgatarmos à humanização e a universidade de Newman.

11.
RBM rev. bras. med ; 69(4,n.esp)dez. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-707326

RESUMO

A medicina é ciência e arte em harmonia proporcional. Ser médico é, antes de tudo, equilíbrio dessas componentes que são a razão da existência da medicina. Este equilíbrio não se dá espontaneamente, mas requer uma reflexão que é o objeto do presente artigo. O autor aborda a importância da formação científica e da competência técnica, especialmente relevante no período de graduação dos futuros médicos que deverão ser "bons médicos células-tronco". A formação humanística e antropológica deve ser também incorporada o que implica dedicar tempo e reflexão nesse processo para adquirir uma visão personalizada da enfermidade, uma abordagem médica centrada no paciente. Uma ampla exposição sobre as virtudes requeridas no bom médico passa por aspectos como a cultura, a prudência e bom senso, a solidariedade, a dedicação e trabalho esforçado, um espírito aberto, saber hierarquizar e ter modéstia e humildade para combater a vaidade que sempre está à espreita. Algumas considerações éticas - na cobrança de honorários e no relacionamento com os colegas- encerram estas reflexões que convergem no desejo sincero de servir, característica primordial da missão do médico.

12.
RBM rev. bras. med ; 69(supl. 2)abr. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-683384

RESUMO

A obra ?Missão da Universidade?, que recolhe as conferências que José Ortega y Gasset apresentou aos alunos da Universidade de Madrid em 1920, brinda uma série de considerações de palpitante atualidade e o ponto de partida para a reflexão que os autores elaboram no presente artigo sobre a formação dos médicos. O aluno de medicina dista muito de sair da faculdade completo e pronto para a profissão. Possui conhecimentos detalhados dos variados aspectos da ciência médica, porém lhe falta a capacidade de integrar as informações. E lhe falta um conhecimento vital do destinatário dessa ação médica integrada: do paciente. A pergunta que se impõe é se as faculdades de medicina estão, de fato, formando o profissional adequado para atender as demandas da sociedade. A universidade deve ser a projeção institucional do estudante, conforme o pensamento do filósofo espanhol. A educação universitária tem como objetivo ensinar uma profissão com competência, promover a pesquisa e agregar cultura ? imprescindível para saber se posicionar no mundo ? nos jovens estudantes. Cabe às faculdades de medicina estabelecer as prioridades do que realmente é possível ensinar ao médico durante os anos de formação, as noções imprescindíveis para ser um profissional competente: um desafio de pouco tempo perante um volume crescente de conhecimento, em que não podem ser os pesquisadores ? mas sim os professores, verdadeiros formadores ?, os que devem dirigir esse processo. Um processo que vai muito além de despejar conhecimentos e novidades, implica o desafio da formação integral de um profissional que será um formador de opinião: para tal é imprescindível o compromisso do professor que deve ser um facilitador da reflexão, um motivador no processo de aprendizagem.


Assuntos
Educação Médica , Humanismo , Medicina
13.
RBM rev. bras. med ; 69(1,esp)jan. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-639217

RESUMO

Gregorio Marañón y Posadillo (1887-1960) foi membro da denominada Geração do 14, um grupo de intelectuais espanhóis e homens de ciência, conhecido pelo europeísmo, racionalismo e cientificismo. O presente estudo relata alguns dos trabalhos inspiradores de Gregorio Marañón e a sua análise atemporal da figura humana do médico e da medicina atual. Dentre as atitudes do médico, Marañón confere particular importância ao entusiasmo e à dedicação, que são como garantia de qualidade da sua ação. Uma postura que hoje poderíamos traduzir como compromisso e empatia com a pessoa do enfermo. Para Marañón, a formação humanística é tarefa e compromisso essencial no médico, fonte de conhecimentos, recurso inestimável na sua profissão. Afirma também que o protagonismo do paciente implica em saber “defendê-lo” do uso indiscriminado da tecnologia. Propõe, assim, um verdadeiro resgate das origens da profissão médica, adaptada ao progresso moderno. Descreve-se o “conhecimento” que tivemos da vida e obra de Marañón na exposição realizada em Toledo (Espanha), por ocasião do cinquentenário da sua morte, que supôs algo de valor inestimável. Conclui-se o presente artigo com nossas reflexões sobre o pensamento do médico espanhol que demonstra com clareza as perturbações da prática médica na Europa, tão extrapoláveis e tão atemporais, que apresentam completa atualidade no século XXI. Formar médicos verdaeiramente humanistas requer a instalação de um processo de reflexão que lhe permita, de modo contínuo, reavaliar sua opção vocacional, sua resposta como pessoa e como profissional. O estudo dos trabalhos de Gregorio Marañón representa contribuição de enorme valor para as reflexões necessárias ao estudante de Medicina em sua formação.


Assuntos
Humanos , Masculino , Altruísmo , Médicos
14.
RBM rev. bras. med ; 68(3 n.esp)maio 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-611855

RESUMO

Introdução: A música é instrumento pouco utilizado no ensino médico. Ela possui características únicas. Temas de interesse no aprendizado médico, como a perda, a compaixão, a tristeza e a solidariedade, podem ser identificados e utilizados em processos pedagógicos. A música permite lidar com o universo afetivo do aluno. Objetivo: Apreender o impacto da música como recurso pedagógico na experiência do estudante de medicina. Metodologia: A pesquisa segue uma abordagem de natureza qualitativa. Utilizaram-se músicas durante as aulas do internato médico. Participaram 12 estudantes que cursaram essa disciplina. As entrevistas foram gravadas, transcritas e, em seguida, interpretadas segundo a perspectiva hermenêutica. Resultados: O aluno percebe que o ritmo imposto pelo curso médico não lhe permite pensar, refletir, seja em sua própria vida, seja em sua formação. A experiência com a música permite ao estudante ouvir seus próprios sentimentos e compartilhá-los com o professor e com seus colegas. Ele se surpreende com lembranças e sentimentos que vêm à tona e que desconhecia ou dos quais não se lembrava. Esses sentimentos estão apresentados em temas. Surgiram assim diversas categorias temáticas. Conclusão: Os resultados encontrados na experiência com a música se apresentam em amplo espectro, oferecendo inúmeras perspectivas de desdobramento no âmbito da educação médica. Como a experiência básica que se tem do mundo é emocional, a música adquire força educacional, pois o processo de ensinar não se limita à transmissão de conteúdos; mais que isso, implica processos de desenvolvimento de sentidos e de significados para permitir que o estudante reflita e transforme a prática cotidiana.

16.
RBM rev. bras. med ; 68(1,n.esp)abr. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-586146

RESUMO

O sofrimento e a morte são ocorrências naturais da vida humana com as quais todo médico se depara com frequência em sua atividade prática. Paradoxalmente, dentro do modelo predominante de ensino e prática da Medicina não se dedica a devida atenção a tais temas. Levando-se em conta a necessidade de formar seus residentes em Cuidados Paliativos, a Sociedade Brasileira de Medicina de Família (SOBRAMFA) criou em parceria com o Departamento de Oncologia da Escola de Medicina do ABC, um Ambulatório Didático de Cuidados Paliativos (ADCP) especialmente dirigido aos seus residentes de primeiro ano, e eventualmente frequentado por estudantes de medicina. Tratava-se de uma clínica gratuita com atendimento semanal a pacientes considerados fora de possibilidades terapêuticas. Os autores atuaram como observadores participantes durante todo o tempo de duração do ADCP e foram anotando em um diário o que fosse relevante em relação ao aprendizado de estudantes e residentes. Foram destacados os seguintes aspectos: o paciente como foco de atendimento, relacionamento com as famílias, contato com a morte. O conhecimento técnico transmitido aliado à criação de um ambiente propício à reflexão fez do ADCP um cenário ímpar de educação médica. Acreditamos que atividades didáticas em cenários destinados à prática de Cuidados Paliativos, em ambulatórios, hospices, homecare e hospitais, deveriam estar presentes em todas as escolas e residências médica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Cuidados Paliativos/psicologia , Cuidados Paliativos , Medicina de Família e Comunidade , Neoplasias/etiologia , Neoplasias/patologia , Neoplasias/terapia
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